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terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Dilúvio de versos

 

É noite enluarada, o céu está prateado,
minha pena sempre vigilante
logo se inquieta, e as palavras rolando
ao branco do papel, dão-lhe cor vibrante.

A pena segue como um rio, serpeante...
Em cada traço vejo seu corpo ondulado.
Percorro seus montes, aclives excitantes...
Perco-me na sua geografia, fico aloucado.

Nessa indigestão mental de sentimentos
Ardendo de desejos e loucos delírios,
Divido com a lua e a poesia, os lamentos!
E sob a luz do luar, e das rosas, o eflúvio

Derramei os meus versos, portentos?
Não sei! Sei que vieram como um dilúvio!


Diná Fernandes





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