É noite enluarada, o céu está prateado,
minha pena sempre vigilante
logo se inquieta, e as palavras rolando
ao branco do papel, dão-lhe cor vibrante.
A pena segue como um rio, serpeante...
Em cada traço vejo seu corpo ondulado.
Percorro seus montes, aclives excitantes...
Perco-me na sua geografia, fico aloucado.
Nessa indigestão mental de sentimentos
Ardendo de desejos e loucos delírios,
Divido com a lua e a poesia, os lamentos!
E sob a luz do luar, e das rosas, o eflúvio
Derramei os meus versos, portentos?
Não sei! Sei que vieram como um dilúvio!
Diná Fernandes
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja bem vindo (a)
Se vier venha em paz,
deixe suas impressões
sua visita me satisfaz
seu comentário alegria em milhões.
Que Deus nos abençoe nesse novo normal, que tenhamos um Ano com paz e amor no coração.