Caminho e observo o sisudo ar do tempo
tão sisudo como anda meu pensamento.
Mergulho em minhas memórias,
sinto que olhar para frente é o caminho a seguir,
às vezes, nego-me a tal coisa.
Sempre me rouba à atenção
um ou outro pensamento
querendo calar minha voz,
enquanto tento escrever
a palavra certa
que me mostre à porta aberta
para que eu possa prosseguir.
Sorrio para minhas feridas
gulosas de cura.
Sinto as cicatrizes perdendo
espaço na sala do meu coração,
esse que se faz feliz
por não mais sentir
a dor que lhe faz triste.
È uma luta de corpo e mente
em mim tão presente
como um sopro que resmunga
aos meus ouvidos,
a exata decisão de libertação.
Diná Fernandes
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